sexta-feira, 2 de março de 2012

As drogas têm feito parte da história da humanidade desde os seus primórdios. Durante milhares de anos, algumas plantas vêm sendo utilizadas para beneficiar tanto o corpo, como a mente e o espírito dos indivíduos. Ao longo dos séculos, o termo para descrever a palavra droga sofreu grandes variações. Na Grécia Antiga a droga era denominada “pharmakon” e possuía dupla significação: remédio e veneno. Já o termo “droga” teve origem na palavra “droog” (holandês antigo) que significa folha seca, isto porque antigamente, quase todos os medicamentos eram sintetizados à base de vegetais. Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde – OMS, de 1981, que é utilizada até os dias atuais, droga é qualquer substância que, não sendo produzida pelo organismo, tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.
A questão principal em relação às drogas não é a sua dualidade (boa ou má), mas sim, qual o tipo da relação que o indivíduo pode estabelecer com ela. Pois, existem substâncias que são usadas, com a finalidade de produzir efeitos benéficos (como o tratamento de doenças), que são aquelas utilizadas de forma  de medicamentos. Entretanto, se esses mesmos medicamentos forem utilizados de forma inadequada, podem ser muito maus para a saúde.
Atualmente, outra definição bastante utilizada nos meios académicos, refere-se a drogas psicotrópicas ou psicoativas, que se define como qualquer substancia capaz de afetar os processos mentais (pensamento, memória e perceção).
O termo psicotrópico é composto de duas palavras: psico e trópico; Psico é fácil de se entender, pois é uma palavrinha grega que se relaciona a nosso psiquismo. Trópico, se relaciona com o termo tropismo, que significa ter atração por. Então, psicotrópico significa atração pelo psiquismo, e drogas psicotrópicas, são aquelas que atuam sobre nosso cérebro, alterando de alguma maneira a nossa forma de pensar.
Mas essas alterações psíquicas não são sempre no mesmo sentido e direção. Obviamente, dependerão do tipo de droga ingerida, das condições físicas e emocionais da pessoa e do contexto sociocultural onde esse uso se dá.